Palacete Tira-Chapéu, na Bahia, é reinaugurado com apresentações de Carlinhos Brown e João Carlos Martins em baile de máscaras
03/09/2024
(Foto: Reprodução) Prédio histórico na Rua Chile, em Salvador, conta com aproximadamente 30 espaços entre restaurantes, joalheria e galeria de arte. Palacete Tira-Chapéu é reaberto no Centro Histórico de Salvador após restauração
O tradicional Palacete Tira-Chapéu, localizado no Centro Histórico de Salvador, foi reinaugurado na segunda-feira (2). Após passar por obra de requalificação, o imóvel agora conta com aproximadamente 30 espaços entre restaurantes, joalheria, enoteca, café e galeria de arte.
O prédio centenário fica na Rua Chile, considerada a primeira rua do Brasil. A reabertura foi marcada pela realização de um baile de máscaras, com apresentações do maestro João Carlos Martins e do cantor, compositor e multiinstrumentista Carlinhos Brown.
Palacete Tira-Chapéu é reinaugurado com apresentações de Carlinhos Brown e João Carlos Martins em baile de máscaras
Reprodução/TV Bahia
Após quase cinco anos de obras, a restauração recuperou detalhes arquitetônicos na fachada e na parte interna do casarão, que é tombado como patrimônio histórico. A edificação é um marco dentre os edifícios ecléticos construídos no início do século XX e ainda existentes em Salvador.
O projeto do Palacete Tira-Chapéu foi feito em 1914 pelo arquiteto italiano Rossi Baptista. O imóvel apresenta adornos que podem ser identificados da arquitetura barroca ao estilo clássico.
Na composição da fachada, por exemplo, há colunas com fustes canelados e capitéis coríntios, atlantes e esquadrias que formam uma composição bem marcada e ordenada. No interior, as misturas de referências são evidenciadas nos pilares, pisos, disposição e forma das escadas e ainda nos elementos decorativos em estuque nos forros e coroamento das paredes.
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Palacete Tira-Chapéu fica na Rua Chile, em Salvador, a primeira rua do Brasil
Reprodução/TV Bahia
História
O edifício foi construído há 110 anos para abrigar a Associação dos Empregados do Comércio da Bahia, instituição fundada em 1900.
O Palacete surgiu com uso exclusivamente comercial e administrativo, com espaço ocupado por lojas para arrendamento no pavimento térreo, salas de escritório, sala plenária, salão nobre e biblioteca no primeiro pavimento e salas para fins de serviço, como clínicas e laboratórios no terceiro pavimento.
Antes do prédio ser erguido, o terreno era ocupado por sobrados. A obra foi financiada pela elite baiana da época, que vivia um período de ascensão econômica com a produção de fumo no recôncavo e de cacau na região sul.
Palacete Tira-Chapéu tem restaurantes, enoteca e joalheria após reinauguração
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